quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A partida


Um dia todos nós partimos. No cemitério existe, porque há pessoas que já partiram.
Tudo aquilo que nasce, morre e volta a nascer transformado. É um ciclo.
Quando somos bebês, somos dependentes dos adultos. Quando somos velhos ou idosos, voltamos a ser dependentes dos adultos.
Quando somos adultos, somos interindependentes, isto é, podemos ser independentes, mas ao mesmo tempo somos dependentes dos outros para viver em sociedade. Ninguém é uma ilha. O ermita é uma ilusão, uma etopia. A cooperação é algo transversal a todas as idades.
Não nos devemos rir dos males dos outros, pois nunca sabemos o que a vida nos reserva.
A vida é curta demais para ser desperdiçada com pequenas coisas ou com pessoas que não nos querem bem.
Se todos tivessem consciência que "todos somos um", a vida ganhava outra perspetiva.
É necessário refletir.
Afinal, um dia partiremos deste mundo.
O que queremos levar daqui?
O que queremos deixar?

Autoria: Sandra Mendes

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