quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Fim de mais uma etapa



Fim do ano. 
Fim de mais uma etapa. 
Hora de balanço, de reflexão sobre o que correu bem e menos bem. 
Hora de aprendizagem, de uma nova sabedoria. 
Hora de estabelecer novos objetivos, novas metas.
Hora de acreditar, de confiar que vamos para melhor.
Se a esperança num futuro melhor renasce, a dor de deixar um passado feliz tarda a passar. O presente é vivido na ambiguidade entre o passado e o futuro. Mas se não deixarmos o passado morrer, e se não deixarmos o futuro apresentar-se, o presente não será o presente. não o estaremos a viver como é o nosso destino. 
Libertar o passado, confiar no futuro e viver o presente, este deve ser o nosso propósito de vida. 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Oração da Serenidade



E mais uma etapa que chega ao fim.
Mudanças são boas, pois são oportunidades de conhecer-nos melhor, conhecermos outras pessoas ou culturas. Por outro lado, as mudanças podem trazer momentos mais difíceis, mas com uma atitude correta será mais fácil de ser superada.
Mas às vezes, um pouco de estabilidade sabe tão bem. Quando a mudança se torna o constante da vida, mais premente se torna que a vida nos traga estabilidade.
Contudo, aconteça o que aconteça, que seja o melhor para todos.
"Oração da serenidade
Deus,
Concede-me a serenidade
Para aceitar aquilo que não posso mudar,
A coragem para mudar o que me for possível,
E a sabedoria para saber discernir entre as duas."

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Quem és?



Existem quatro eixos que definem como é e será a vida de cada um de nós:
– Onde moramos
– Onde trabalhamos
– O que fazemos quando não estamos trabalhando (hobbies e projetos pessoais)
– As pessoas com quem passamos a maior parte de nosso tempo

Ser livre, implica maiores responsabilidades



Ser livre, implica maiores responsabilidades. 
Fazer escolhas arriscadas, sem ter em conta as consequências,podemos dizer que é uma estupidez.
Fazer escolhas arriscadas, com consciência, podemos ser julgados como empreendedores, prudentes e sortudos se as consequências forem positivas. Mas se as consequências forem negativas, tivemos azar ou não analisamos bem a situação. 
Por vezes, fazemos escolhas arriscadas, dando um passo maior que a perna. E como diz o ditado: "Quem tudo quertudo perde."
Arriscar sim, mas com sensatez.

Para onde queres ir?



Até quando vamos continuar a pedir conselhos aos outros? 
Até quando vamos permitir que os outros tomem decisões por nós? 
Até quando vamos continuar a não procurar os serviços de um profissional? 
Esta coisa de todos sermos um pouco de psicólogo, tem de ter fim. 
Quem procura conselhos nos outros sem serem profissionais, arrisca-se a ser mal servido. 
Já diz o ditado: "Quem se veste de ruim panoveste-se duas vezes por ano." 
Mais palavras para quê?

Relacionamentos



Quando queremos que tudo seja de acordo com a nossa vontade, opinião, crenças e valores!
Quando achamos que temos razão e não ouvimos o outro, a sua perspetiva.
Será que só existe uma perspetiva dos fatos, acontecimentos? 
Quando existe uma discussão, os dois intervenientes são responsáveis pela criação e desenvolvimento da situação. 
Afinal, numa relação ambas as partes têm culpa e razão. Para dançar um tango é  necessário duas pessoas. Se uma das pessoas não quiser dançar, não pode haver um tango.
Isto é que é complicado entender. Por vezes, só vemos o que queremos ver.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Nunca é tarde demais para começar de novo

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O passado é passado. Não é possível mudá-lo, nem mudar os outros. Mas podemos mudar-nos a nós próprios.

Há que perceber o que se passou, isto é, reinterpretar os acontecimentos.

Aceitar o que passou, passou. E que não há nada que possa apagar o que aconteceu da nossa memória.

Perante a situação mais adversa somos convidados a ultrapassá-la. Somos convidados a superarmos-nos.

Não podemos mudar o que aconteceu, mas podemos mudar a nossa atitude, o nosso comportamento perante os acontecimentos. Como reage à adversidade?

Assumir a responsabilidade pelos nossos pensamentos e emoções, sair de uma mentalidade de vítima, irá capacitarmos-nos a ultrapassar a situação menos positiva.

Às vezes, somos o nosso principal inimigo. Não conseguimos superar algo porque contamos uma história a nós mesmos que não é baseada em fatos, mas sim na interpretação que fazemos do que nos aconteceu. "As pessoas quando atravessam uma crise, muitas vezes criam histórias sobre si próprios personalizando a crueldade da vida como algo que reflete a sua autoestima, resultante de antigos hábitos enraizados de pensamentos de julgamento depreciativo. O diálogo interno autocrítico torna-se tão sedimentado, que muitas vezes não percebemos que temos o poder de mudá-lo." (fonte)

"Não vivemos isolados dos outros. O contato, o afeto e a troca de experiências permite-nos crescer e desenvolvermos-nos. As pessoas crescem melhor promovendo bons relacionamentos e procurando apoio. Perante o sofrimento, se nos afastarmos dos outros por nos sentirmos diferentes ou para nos protegermos, o que daí pode imergir é mais sofrimento e reviver o trauma ou a situação angustiante uma e outra vez na nossa mente. É mais saudável e promotor da recuperação procurar apoio para aliviar o seu sentimento de perda. Relacionamentos saudáveis ​​e de apoio podem ajudar a curar feridas. Mesmo que os outros não possam resolver o seu trauma ou problema, eles podem ajudá-lo a chorar a perda ou a decepção e reconfortá-lo." (fonte)

"Perante acontecimentos que nos deixam presos ao passado, a capacidade de aceitá-los e de termos compaixão por nós mesmos são dois passos extremamente decisivos para ultrapassar o sofrimento. Permite-nos encarar a realidade de frente, sermos compassivos connosco mesmos e a partir daí cultivar a esperança num futuro melhor. Perante este tipo de cenário, aceitar é o melhor remédio. Ficar contra tudo, contra todos e até contra você mesmo, certamente não irá beneficiá-lo em nada. Cria rancor, ressentimento, indignação, desesperança, ódio, entre outros sentimentos negativos. Num estado de negatividade, mesmo aquilo que ainda temos de bom na vida fica afetado, deixamos de olhar para o que ainda faz sentido na vida. Aceite, tenha compaixão e siga em frente." (fonte)


Nunca é tarde demais para começar de novo.
Se quisermos, pode sempre existir segundas oportunidades.


Seguir em frente





(Em outras palavras: na hora do aperto a gente apela para a autoajuda, birita, ombro dos amigos, livros bestas e músicas cafonas.)

Por algum motivo as coisas não deram certo. Sua vida seguiu por um caminho e a dele dobrou duas quadras mais para a frente. Você fica se perguntando o que aconteceu, o que deu errado, por que vai ter que enfiar todos os planos dentro da nécessaire, fechar e ficar um tempão sem abrir novamente.

A gente passa por diversas fases. Sentimos raiva, sentimos dor, sentimos revolta, sentimos desprezo, sentimos saudade, sentimos amor, sentimos medo de nunca mais esquecer, sentimos medo de gostar de novo, sentimos vergonha e receio em repetir os mesmos erros bobos.

Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias.

Me desculpa, mas não existe medo que seja maior que um sentimento. Não existe timidez que seja mais forte que uma declaração de amor. Não existe distância que deixe uma relação morrer se as duas pessoas querem ficar coladinhas. Não existe estou-dividido-entre-ela-e-você. Quem gosta pode se perder, mas sempre vai saber pra onde quer voltar.

A gente demora pra aceitar, arruma novecentas desculpas para a falta de jeito do outro. Ah, ele é confuso. Ah, ele está tenso. Ah, ele tem medo. Ah, ele é maluco. Ah, ele isso. Ah, ele aquilo. Desculpa, mas quem quer estar junto pensa ah, que saudade. Ah, que falta ela me faz. Quem gosta, gosta. Sem complicações. Sem armações e armaduras.

Infelizmente, antes de seguir em frente tentamos interpretar as ações e atitudes da pessoa indecisa. Ele respondeu assim por tal motivo. Ele falou isso querendo dizer tal coisa. Ele isso, mas tenho certeza que ele aquilo. Quem gosta dá certeza do que sente. Quem gosta te olha com sinceridade. Quem gosta não faz joguinho nem te deixa pela metade. Quem gosta quer te deixar segura.

Por bem ou por mal, precisamos abandonar um sentimento que não traz nada de bom. Simples assim. Basta você se perguntar: é essa a vida que quero para mim? Eu mereço ser feliz? Eu mereço alguém que me ame? Eu mereço alguém que se importe? Eu mereço quem tenha certeza que me quer? Eu mereço ser amada?

O momento em que você percebe que o outro não te quer é mágico. A gente acorda, se sente nova, se sente livre. É claro que não se afoga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

Fonte: texto extraído do blog da Clarisse Corrêa



Mas alguém te perguntou alguma coisa?



Realmente não entendo essa mania que algumas pessoas têm de querer dar palpite em tudo. Te perguntei? Então guarda os seus pensamentos para você. Ninguém quer saber. Todo mundo acha alguma coisa, tem algo para “contribuir” ou um conselho para dar para outra pessoa.

Fico incrivelmente atordoada com o número de gente que pensa que ser conselheiro e palpiteiro é bacana. Vou te contar um segredo: muitas vezes dizer o que a gente acha soa extremamente indelicado e inconveniente. Se estou te contando algo, apenas escute. Entenda que muitas vezes o outro só quer desabafar. Ele não quer ser julgado, nem que alguém apresente uma cartela de soluções. 

Vamos ser sinceros: a sabedoria de padaria não funciona num piscar de olhos. É fácil dizer como outra pessoa deve agir, afinal, você está do lado de fora da encrenca. Só vivendo o problema para saber exatamente o que fazer com ele.

Acho que você tem que agir assim e assado. Me desculpa, mas você não tem que achar nada. Você tem é que cuidar da sua vida, dos seus problemas, das suas coisas. Seria muito mais fácil viver em sociedade se cada um se preocupasse em fazer o que deve ser feito. Viver, na forma mais ampla da palavra. A própria vida, no caso. Quer ajudar alguém? Faça caridade. Tem um montão de gente precisando de comida, teto, artigos de higiene e vestuário. Quer ser útil? Faça um trabalho voluntário. Tem muita gente precisando de um afago, de atenção, de cuidado. Olha eu, aqui, dizendo o que você tem que fazer. Por favor, não me leve a mal, não quero me contradizer. Acho mesmo que cada macaco deve ficar e cuidar do seu galho. Mas se te faz falta ajudar, aconselhar, palpitar, por favor, gente precisando de ajuda é o que não falta. Basta visitar um asilo, um orfanato, um hospital. Querer ser útil é nobre e bonito. Mas sair palpitando por aí é ruim demais.

Raramente peço conselhos. Acho que consigo me entender com o tico, o teco e toda a turma. Ninguém sente o que sinto, ninguém mora dentro de mim. E entenda: aqui dentro é uma confusão. Só eu consigo entender coisas que são minhas, que estão guardadas a sete chaves, que estão perdidas no porão, que estão cheias de mofo e pó. Ninguém tem esse poder, apenas eu e minhas confusões. 

Não gosto quando alguém diz que tenho que fazer isso ou aquilo. Eu sei o que precisa ser feito, eu tenho o domínio da minha vida, eu sei o que aceito e o que não me desce pela garganta de forma alguma. Eu, eu, eu. Isso mesmo. De vez em quando a gente precisa se posicionar, encarar os fatos de frente e fazer um raio-x criterioso do que se passa lá dentro. É que ninguém enxerga o nosso avesso. 

Fonte: texto extraído do do blog de Clarisse Corrêa