sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nem tudo o que parece, é


Uma grande multinacional levou a cabo um processo de selecção para contratar um funcionário para um alto cargo executivo. Depois de testes e entrevistas, e mais testes e entrevistas, e ainda outra entrevista, escolheram um dos candidatos.
Para comemorar, e antes de assinar o contrato, o presidente da empresa convidou para almoçar aquele que, pela altura da sobremesa, seria o novo director. Ambos decidiram escolher o prato especial do chef, uma receita à base de lentilhas. Quando o empregado lhes trouxe o prato, o ainda candidato levantou o braço para chamar atenção do empregado e pediu:
— Por favor, traga-me um pouco de sal.
O presidente olhou para ele e disse-lhe, admirado:
— Mas ainda não as provou.
— Gosto delas muito salgadas.
O presidente não disse mais nada. Levantou-se e despediu-se, dizendo:
— Desculpe tê-lo feito perder o seu tempo, mas creio que nos enganámos a seu respeito. É melhor não assinarmos o contrato.

Na vida real, as atitudes que vêm ao de cima quando estamos descontraídos, são muito mais fiáveis do que os testes.

Fonte: Texto extraído do livro “Storytelling – A magia das palavras”, de Gabriel García de Oro, Gestão Plus, 2011.

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